segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sady Baby



Em minhas buscas quase paleontológicas sobre bizarrices do cinema nacional, me deparei( na verdade foi quase um indicação) com a figura de Sady Baby. Eu durante toda minha vida achei que caras como Neuville D'almeida eram o suprassumo da sujeira nacional, espelhando em suas obras todas as cicatrizes e mazelas de uma sociedade que empurra para baixo do tapete seus desejos insanos escatológicos, mas que, munidos de uma sensibilidade artística, conseguem captar essas manifestações e traduzí-las em forma de obras cinematográficas. Sady Baby leva ao extremo a somatização de desejos obscuros de toda uma coletividade, somada a sua história pessoal, e ao longo de vinte anos de carreira filmou o que considero a mais baixa produção do cinema nacional (e quiçá internacional) de todos os tempos. Dificilmente veremos seus filmes, até mesmo no canal Brasil, e não é fácil achar na web, sinopses de seus filmes. Portanto, munido de muita curiosidade, resolvi especular acerca do conteúdo de algumas obras. Deixo bem claro que nenhum dos títulos que se seguem foi inventado, e podem ser conferidos no link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sady_baby


Portanto, vamos começar os trabalhos...





No calor do Buraco(1986): Como todo bom visionário, Sady Baby previu a tragédia no Chile 24 anos antes de acontecer, e conta a história de um grupo de mineiros presos num..ah...buraco, durante aproximadamente 2 dias, e seus desmandos para aguentar o calor chafurdante da cratera. No fim eles saem do ah..buraco. E acaba!





O Cavalo e a Potranca((1986): Uma história de amor entre dois equinos, que mais tarde inspiraria o filme "Se eu fosse você". No filme, as almas dos dois animais são trocadas durante um ritual envolvendo magia negra e leite de caixinha, mas no fim eles destrocam e tudo acaba da mesma maneira. Nem precisa ver até o fim.





O Come tudo(1986): Triste história de um rapaz bulímico que trabalha como chapeiro do Macdonalds. O rapaz sofre crises constantes de vômitos em seu local de trabalho. É a visão do diretor sobre o sabor misterioso do Cheddar Mccmelt.





Vive Duro(1986): Triste história(dãã) de um rapaz desempragado(Dããããã) que decide dedicar sua vida à gratificante arte de manequim vivo.





Meus homens e meu cavalo(1986): Conta a história de Joana, dona da primeira equipe brasileira de Jóqueis.





O Jeito é Jegue(1986, não sei por que continuo colocando o ano, sendo que ele fez uns 30 filmes esse ano): Juro que não consegui uma explicação razoável para esse título.





Cresce na boca(1989): Triste história do traficante Titica, desde seus primeiros dias como aviãozinho até se tornar o maior chefe do tráfico em Quixeramobin.


Postado ao som de: Ovelha( Não,não são a mesma pessoa!!!)

4 comentários:

  1. Gostei do texto...esse eu não conhecia..rss

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  2. amigo, sabe se essa cena é de algum filme dele? que filme seria?
    http://www.youtube.com/watch?v=YZkZFOVP3ls

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  3. kkkkkkkkkkk Tô aqui rachando o bico sem parar!

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  4. O Come tudo vidio filme ?

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